Esta semana li uma matéria que me fez refletir acerca disso tudo e, principalmente, sobre o que tem faltado em mim como profissional, naquilo que eu necessito melhorar. Pensem nisso também:
"Profissionais com um currículo de tirar o fôlego e com um histórico bom
de entrega de resultados, como era de se esperar, sempre ficam na mira das
empresas. Mas, de acordo com especialistas, para se tornar um profissional
indispensável (daqueles que todo chefe adoraria ter na sua equipe ou colegas,
na baia ao lado) é preciso mais. Confira o quê:
1 São proativos
“Esses profissionais, geralmente, se colocam em situações sem que sejam
mandados”, afirma o psicanalista Luiz Fernando Garcia, autor do livro
“Inconsciente na sua vida profissional” (Editora Gente). Ou em outros termos,
ser proativo.
Agora, atenção, ser proativo não é sinônimo de ser workaholic.
Profissionais indispensáveis, geralmente, têm uma percepção aguçada sobre o que
precisa ser feito.
“Essas pessoas são comprometidas com o trabalho. Não no sentido de ser
reativa. Elas fazem o que precisa ser feito, vão além e trazem outros com ela”,
diz o antropólogo Luiz Marins, autor do livro “Tudo o que é fácil já foi feito”
(Editora Saraiva).
2 Assumem riscos
Nessa toada, profissionais indispensáveis não se restringem à zona de conforto. Antes, volta e meia, ultrapassam os limites daquilo que lhes é confortável e assumem riscos.
Mas não é preciso estar na mesa de operações ou em posições estratégicas
para vivenciar riscos. Basta se abrir para o novo e ultrapassar as próprios
limites de si, rotineiramente.
3 Enxergam soluções
Independente do cargo que estão, profissionais indispensáveis são capazes de ligar os pontos, solucionar problemas e trazer novas propostas para a companhia. Geralmente, são pessoas criativas, que estão um passo à frente da maior parte da população. “Em média, bons gerentes, tem uma visão de até 3 anos, bons diretores, de até 10 anos. Agora, quem tem uma personalidade empreendedora, tem uma visão de longo prazo de 30 anos”, diz Garcia.
4 São “gente boa”
“Saímos da era da intrapessoalidade para uma época de interpessoalidade”, afirma Garcia. “As organizações estão atrás de pessoas que saibam pensar em conjunto”.
Isso significa que, dentro de qualquer companhia, ganha pontos quem não
se enclausura dentro do próprio sucesso, mas que pensa no todo. Aquele que
veste a camisa e valoriza, de fato, todas as pessoas.
Em termos práticos, segundo Garcia, as pessoas indispensáveis sabem dar
feedback, transmitir conhecimentos e valorizar todos com quem trabalha.
Se não estão em cargos de liderança, geralmente, são capazes de gerar
vínculos e contribuem para um ambiente corporativo amigável.
5 Levam outras pessoas junto
Essa capacidade de gerar vínculos, geralmente, é fundamental para que estes profissionais também sejam capazes de influenciar outros, sem manipulá-los. “Uma coisa são os engajados, outra, os ativamente engajados. Os últimos, além de proativos, engajam outras pessoas também”, explica Marins.
“Por exemplo, em todo processo de fusão são necessárias pessoas que
tenham habilidade para gerar vínculos. Quem tem este potencial acaba se
tornando um agente catalisador de mudanças”, diz Garcia.
6 Entregam resultados de qualidade
Resultados sempre falam mais alto. Mas, no contexto corporativo atual, o que leva a eles também conta. E muito. Se o profissional bate todas as metas, mas sob as penas de burlar leis, afugentar outros bons profissionais e cometer desvios éticos, provavelmente, não durará muito tempo. Porque, no longo prazo, o custo benefício deste tipo de combinação pode acabar no prejuízo.
7 Têm olhos que brilham
“Tem gente que não brilha por nada. Tem aquelas que os olhos só brilham quando se fala de salário ou férias”, diz Marins. “Agora, tem gente que brilha quando recebe um desafio novo, quando tem algo a aprender. São essas pessoas que eu contrato”.
Mas o que está por trás de olhos brilhantes diante de novos desafios
profissionais? Paixão pelo que faz e ponto. A base de todos os outros atributos
das pessoas insubstituíveis está em, realmente, gostar do trabalho que se
exerce. Sem isso, fica difícil tomar iniciativa, assumir riscos, influenciar
pessoas e contribuir para um ambiente motivador no trabalho."
Fonte: Revista Exame
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