segunda-feira, 12 de maio de 2014

A História do Burro

Gosto de histórias de superação. Creio que todos nós temos uma história que vale a pena ser contada. Até mesmo um burro tem uma história para contar — uma pequena e “poeirenta” história...rsrs

Hoje resolvi postar uma história que li há algumas semanas.
É um conto sobre o burro de um fazendeiro que tropeçou e caiu dentro de um velho poço seco. Ao descobrir o acidente, o fazendeiro avaliou as possibilidades para libertar seu querido burro, que já era como um membro da família.

Finalmente, não encontrando nenhuma solução viável, decidiu encher o poço de terra. Ficou profundamente chateado, sabendo que isso significava enterrá-lo vivo, mas consolava-o o fato de que ninguém mais teria o mesmo destino desastroso do desajeitado burro.

À medida que o fazendeiro esvaziava cada pá de terra dentro do poço, esta caia nas costas do burro. Sem se abalar, o burro simplesmente sacudia a terra de seu dorso e permitia que as pás de terra fossem se acumulando sob suas patas. Após várias horas e centenas de pás de terra, o burro surgiu, surpreendentemente, à borda do poço. Saltou por cima da beira e trotou para longe. O que parecia ser sua sentença de morte, se transformou em sua salvação.

Eu sinceramente fiquei pensando nessa história e sobre como redigiria o desfecho desse post por quase duas semanas, mas concluí que o conto fala por si só e, por isso, cada um deve fazer sua própria reflexão.

Então, para começar a semana, resolvi deixar para vocês a minha auto-análise e as perguntas que eu mesma me fiz sobre o conto do burro que não era tão burro assim:

Até aqui, algumas vezes eu me senti desistida e emocionalmente exausta, sim. Como se tivesse alguém enchendo as minhas costas de terra e querendo enterrar meus sonhos depois de algumas grandes vitórias em diversas áreas da minha vida. Mas, eu definitivamente decidi não me render e dar um basta nisso utilizando-me das ferramentas que já  conheço, sejam elas espirituais, sejam elas práticas no meu dia-a-dia!! Tenho procurado sacudir a terra todas as vezes que sinto algo querendo me afundar. Porque não sou do tipo que se entrega fácil, afinal dizem que a vida só é dura para quem é mole.

Às vezes tenho a impressão de que a crise é um estado interior gerado por nós mesmos, quando nos deparamos com situações inesperadas.
Mas o que as pessoas têm feito com esse sentimento de enfado e sensações de fardos físicos, espirituais e emocionais que carregam?
Será que podemos dizer que estamos bem, sob as circunstâncias?  E o que estamos fazendo debaixo delas???
Aonde, em que ou em quem está a minha salvação?
Eu posso dizer que já desisti e entreguei os pontos ou eu quero é mesmo sacudir as costas e vencer as adversidades?

San Bezerra

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