Já passou da hora de atualizar vocês acerca das minhas últimas, mas não tão recentes, leituras e escrever sobre o que mais gostei e o que aprendi com os últimos dois livros lidos: Descobrindo Deus nos Lugares mais Inesperados, de Philip Yancey e Temperamento Transformado, de Tim F. LaHaye.
Porém, cada um merecem um post solo por serem muito bons e porque tenho muito a falar deles.
Comecemos então pelo que li primeiro:
O livro inteiro nos faz refletir o inusitado: Deus está em todo lugar. Principalmente naqueles em que você menos espera. O Criador manifesta-se nas ruas estreitas e sujas de uma favela; na placidez de um grupo de baleias; no ascetismo de uma academia de ginástica; nas celas fétidas de uma penitenciária; na genialidade de uma peça de Shakespeare; no rasgar da Cortina de Ferro e na queda do muro de Berlim.
Trata-se de um livro surpreendente. Em todos os sentidos. Sem falar do autor que realmente é fantástico. Muito inteligente e escreve muito bem; super recomendo!
Leitura que vale a pena!!
Transcrevi aqui um dos trechos que mais gostei:
Todo casamento tem épocas de crise, momentos de verdade quando um cônjuge (ou ambos) fica tentado a desistir, julgar que não pode ficar na dependência do outro, que o parceiro é irracional ou não merece confiança. Os grandes casamentos sobrevivem a esses momentos; os fracos se desfazem. Quando acontece o divórcio, tragicamente, os dois cônjuges deixam escapar uma força mais profunda que só surge quando enfrentam juntos esses tempos tempestuosos. Se, por exemplo, Margaret Brand tivesse considerado seu marido um louco por acenar que deveria vir à Índia no meio do alvoroço político e desse entrada nos papéis do divórcio — isso teria sido muito triste. Um casamento e uma parceira esplêndida na obra de Deus teria se perdido, irrecuperavelmente.Grandes relacionamentos tomam forma quando são esticados até o pranto de rompimento e não se rompem. Vendo esse princípio exemplificado por pessoas como os Brands, consigo entender melhor um dos mistérios de se relacionar com Deus. Abraão subindo o monte Moriá, Jó raspando suas feridas sob o sol quente, Davi se escondendo numa caverna, Elias vagueando em depressão pelo deserto, Moises fazendo um apelo para mudar a descrição de suas tarefas — todos esses heróis experimentaram momentos de crise quando foram amargamente tentados a julgar Deus negligente, impotente ou até maligno. Confusos e no escuro, eles chegaram a um ponto crítico: dar as costas com amargura ou dar um passo de fé. No fim, todos escolheram a trajetória da confiança, e por esse motivo nós nos lembramos deles como gigantes da fé.A Bíblia está abarrotada de narrativas de outros que naufragaram nesses testes — Caim, Sanção, Salomão, Judas. Suas vidas, como os casamentos que fracassam cedo demais, liberam um odor de tristeza e remorso:ah, o que poderiam ter sido...Tenho notado na América uma mentalidade consumista que tende a se infiltrar tanto nas relações quanto no comércio. Algumas pessoas tratam os parceiros de casamento como automóveis; depois de uns poucos anos está na hora de trocar por um novo modelo. Alguns cristãos tratam a igreja da mesma forma. E alguns até se aproximam de Deus com um espírito consumista: quando Deus tem um desempenho satisfatório, ele merece nossa adoração, mas quando Deus parece distante ou desinteressado, por que se importar?Por que se importar? Porque a força mais profunda vem somente por meio do teste.Aprendi que a fé significa confiar com antecedência naquilo que só fará sentido visto do avesso, em parte ao ouvir pessoas idosas. Sessenta anos jogam outra luz sobre o casamento; o século tem uma aparência diferente na visão de uma avó. E creio que a história humana assumirá uma nova aparência do ponto de vista da eternidade. Cada cicatriz, cada ferida, cada decepção serão vistas sob uma luz diferente, banhadas numa eternidade de amor e confiança. Nem mesmo o assassinato do próprio Filho de Deus pôde acabar com o relacionamento entre ele e os seres humanos. Na alquimia da redenção, o mais perverso dos crimes transformou-se em um dia que chamamos de Sexta-Feira Santa.
1 comentários :
Deus é soberano, unipresente mesmo. Adorei o texto, que você contineu sendo muito usada!
Beijinhos Cami Giongo
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